Qual é o prejuízo causado pela pirataria? Vale mesmo à pena comprar um produto barato, mesmo diante do risco de fazer mal à saúde? Atento a estas e outras questões, o Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Joias, Relógios, Cine-Foto e Bijouterias de Goiás (Sindióptica-GO) promove nesta quarta-feira, 22 de março, às 18h30, o lançamento de sua campanha, que tem entre os principais pilares, informar o consumidor final os diversos fatores inerentes à pirataria.
Em 2016, a entidade iniciou o debate com diversos órgãos de fiscalização e agora traz uma ampla comunicação para sensibilizar o consumidor. Entendemos que entre todos os segmentos afetados pela pirataria, nenhum é tão nocivo à saúde da população como os óculos falsificados. O problema se agrava cada vez mais ao envolver segurança pública, geração de emprego e o mais grave, que é a saúde da população, destaca o presidente da entidade Leandro Fleury.
No lançamento, que será realizado na sede da Federação do Comércio, no setor Marista, a entidade receberá empresários e autoridades públicas. Entre as instituições que estarão representadas, destaque para os comandos da Polícia Militar e da Polícia Civil; os presidentes da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), do Sindicato do Comércio Varejista do Estado de Goiás (SindiLojas-GO), o diretor Superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Goiás (Sebrae-GO); e os representantes da Vigilância Sanitária Municipal e da Delegacia do Consumidor.
As ações propostas na Campanha de Resgate e Valorização do Setor Óptico incluem intervenção nos estabelecimentos que vendem óculos piratas, com apoio técnico aos agentes de fiscalização; além da viabilização de cursos, palestras e consultorias para quem pretende deixar a informalidade. Para o mercado óptico formal, também estão previstas a implantação de mais normas técnicas, cursos, certificações ópticas e campanhas de incentivo ao consumo de produtos certificados, que culminará num selo de qualidade com a chancela do Sindióptica-GO.
A informalidade afeta a economia, ameaça a segurança pública e interfere na ocupação dos espaços voltados para o cidadão em áreas estratégicas da cidade, por exemplo, a região central, resume o Leandro Fleury.