De janeiro para fevereiro de 2017, o endividamento do goianiense cresceu 4% e a inadimplência 1,12%. Enquanto isso, a intenção de consumo beirou a estabilidade, crescendo apenas 0,21%. Resultado disso é que, no mesmo período, a confiança do empresário do comércio também não registrou avanço, passando de 100,6 pontos para 100,8 pontos. “A confiança do empresário do comércio modifica em conformidade com as condições da economia e o cenário não está tão satisfatório”, comentou José Evaristo dos Santos.
A Federação do Comércio do Estado de Goiás divulgou nesta terça-feira (14/3), durante coletiva com a imprensa, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) e o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec). O presidente da instituição, José Evaristo dos Santos, comentou também sobre o investimento que o consumidor possivelmente fará com dinheiro liberado das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
“A expectativa é que com o recebimento do FGTS o consumidor quite suas dívidas e possa voltar a consumir em um futuro próximo. O dinheiro que estava parado nas contas inativas vai circular, movimentando também a economia”, observou José Evaristo.
Em relação a 2016, o resultado da Peic aponta uma melhora de cenário. O total de endividados goianienses em fevereiro de 2017 foi de 28,5%, enquanto em fevereiro de 2016 foi de 37,3%, revelando, portanto, uma queda 23,5% no endividamento.
Estes números são bem inferiores aos registrados no restante das capitais brasileiras. Segundo o presidente da Fecomércio, no mesmo período, a média nacional de endividados passou de 60,8% para 56,2%, demonstrando uma queda de 7,5%.
O principal tipo de dívida do goianiense continua sendo com o cartão de crédito. Dos entrevistados, 69,2% possuem este tipo de dívida, enquanto 25,6% comprometeram a renda por utilizar o crédito pessoal e 22% os carnês.
Fonte: Ascom Fecomércio Goiás
