Consumidor prefere pagar dívidas e frear o consumo

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Se o número de endividados cresceu, a expectativa de consumo diminuiu 0,2 ponto percentual de janeiro para fevereiro deste ano. A pontuação passou de 92,7 para 92,5 pontos. É o que mostra a pesquisa de intenção de consumo das famílias (ICF) realizada pela Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio–GO) em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O limite entre o negativo e positivo são 100 pontos. Abaixo de 100, negativo, e acima positivo.

O resultado apresentado revela que o consumidor ainda está cauteloso e com expectativa negativa de consumo. Mas em relação ao emprego, a situação é mais animadora: 43% se sente mais seguros no trabalho e outros 21,7% se sentem igual ao mês passado. O mesmo ocorre com a perspectiva profissional, em que 48% dos questionados afirmam ter expecttiva positiva em relação ao futuro profissional.

Mas, se de um lado está bom, do outro nem tanto. Na comparação de fevereiro deste ano com fevereiro de 2016, pouco mais de 48% disse estar com a renda igual a do ano passado. Para 34,5% das famílias o crédito está mais difícil e 40% disse estar comprando igual ao que se comprava no ano passado.

Quanto ao consumo, o momento é de retenção nos gastos. 43,9% dos entrevistados disseram que até agora o consumo foi menor se comparado ao segundo semestre de 2016. Ou seja, as famílias goianienses estão mais cautelosas e preferindo não gastar. Fato que é demonstrado quando se fala em bens duráveis: 73% consideram o momento ruim para adquirir esses bens.

Acesse a pesquisa ICF – fevereiro 2017

Fonte: Ascom Fecomércio Goiás

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