A Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio Goiás), representadas por Márcio Andrade, participaram do encontro com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, nesta sexta-feira (28/07), na Assembleia Legislativa de Goiás. A reunião contou com a presença dos representantes das entidades que formam o Fórum de Entidades Empresariais de Goiás (FEE), de empresários do comércio, serviços, da indústria e do agronegócio, do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do senador Jorge Kajuru e parlamentares. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou de forma remota, pois está em missão oficial em Tóquio, no Japão, e o deputado estadual Lucas do Vale representou a presidência da Alego.
Em seu discurso, Márcio pediu para o vice-presidente avaliar sobre alguns pontos da Reforma Tributária, que está em tramitação no Senado Federal, que afetam os setores de serviços, principalmente nas categorias de asseio e conservação, turismo e das pequenas empresas que estão sendo ameaçadas. “Esses setores são os que mais empregam no nosso país e no nosso Estado não é diferente, mas estão sendo ameaçados com a questão da reforma tributária. Então nosso pedido é que deem atenção a essa questão na reforma, assim como o nosso governador Ronaldo Caiado pediu. Pedimos também para se atentarem as micro e pequenas empresas que se enquadram no Simples Nacional, pois se a reforma for aprovada como está, essas empresas não gerarão créditos, logo nenhum empresário terá interesse em comprar dessas empresas, o que acaba favorecendo apenas as grandes empresas”, pontuou Márcio.
Outro ponto importante e defendido pelas entidades foi sobre a Reforma Trabalhista. “Nós devemos avançar na modernização, na desburocratização e na segurança jurídica das relações trabalhistas, não podemos retroagir e voltar para um caminho desfavorável. Precisamos continuar avançando, melhorando o diálogo para que possamos ter um país que cresça, se desenvolva e gere riqueza para toda a população do nosso país”, explicou Andrade.
Além dessas questões, o representante sugeriu que fosse instituído a arbitragem tributária, já que não existe uma câmara de arbitragem tributária que é semelhante a uma corte de conciliação. “Nós como empresários achamos que esse mecanismo é importante para agilizar as contendas tributárias, questões e dúvidas. Como exemplo e um exemplo que foi muito bem-sucedido, gostaríamos de seguir o modelo que foi implantado em Portugal”, finalizou Márcio.