Trabalho infantil é tema de debate na Federação

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Na tarde de quarta-feira (11), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), em parceria com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO), realizou, na sede da Federação, o encontro “A erradicação do trabalho infantil depende de todos nós”, visando debater políticas públicas, fiscalização e o papel da educação no Brasil.

Abrindo o evento, o presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi, reforçou a importância do tema em discussão. “O trabalho infantil é algo que precisa ser regulado, controlado, fazendo com que a infância seja aproveitada da maneira que todo jovem merece e espera”, disse. Na sequência, a auditora fiscal do trabalho e chefe da seção de fiscalização do trabalho (SFISC/SRTB-GO), Jacqueline Carrijo, também destacou que debater o trabalho infantil é essencial. “Encontramos crianças e adolescentes em situações precárias de trabalho. Por isso, tratar essas políticas públicas, não só na vida dessas pessoas, das famílias e comunidades, mas também para a segurança nacional, o desenvolvimento econômico e o desenvolvimento humano do país”.

Com uma proposta híbrida – presencialmente, na sede da Fecomércio-GO, e virtualmente – o encontro reuniu especialistas de renome nacional que compartilharam experiências, análises e caminhos possíveis para o combate ao trabalho infantil. Ao longo da programação, foram ministradas quatro palestras com foco em diferentes eixos do tema. Três delas ficaram a cargo de auditores fiscais do Trabalho: “Erradicação do trabalho infantil no Brasil: políticas públicas e desafios”, apresentada por Roberto Padilha; “A importância da fiscalização da aprendizagem para a sociedade brasileira”, com Taís Arruti; e “Aprendizagem e Criminalidade”, conduzida por Arnaldo Bastos. As falas destacaram desde a necessidade de políticas públicas estruturadas até a fiscalização como ferramenta fundamental para garantir os direitos das crianças e adolescentes, além de discutir o papel da aprendizagem como forma de romper ciclos de exclusão e violência.

A quarta palestra ficou por conta da coordenadora técnica de Aprendizagem e Educação a Distância do Senac-GO, Jeisa Queiroz, que abordou “O papel do Senac no desenvolvimento social, econômico, cultural e profissional do país”. Ela ressaltou o impacto positivo da atuação da instituição na capacitação de jovens e na promoção de oportunidades de inclusão por meio da educação profissional. Durante sua fala, foram apresentados depoimentos do coordenador técnico da Gerência de Diretrizes Educacionais do Senac-GO, Felipe de Moura Santos, e da assessora na Gerência de Operações Finalísticas do Sesc-GO, Bruna Rodrigues Lima Santos. Ambos relataram suas trajetórias como ex-aprendizes, ressaltando o quanto o acolhimento e a formação recebida por meio do Sistema S foram decisivos para suas conquistas pessoais e profissionais.

A condução das discussões foi feita por Jacqueline Carrijo, responsável pela organização do evento, que contou ainda com a colaboração das assessoras jurídicas Nádia Morais (Fecomércio-GO), Lorena Blanco (Fieg) e Rosirene Curado (Faeg).

O evento também reuniu autoridades e representantes de diversas entidades públicas e privadas, reforçando a relevância do tema. Estiveram presentes o superintendente regional do Trabalho em Goiás, Nivaldo dos Santos; o prefeito de Amaralina, Dásio Marques Ferreira; a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO), Sucena Hummel; além dos presidentes de sindicatos vinculados à Fecomércio-GO: Ademildo Godoy (Sindpit-Dog), Zenildo Dias do Vale (Sinergás) e Nilson Castro Marinho (Sinfac). Integrantes da OAB-GO, da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e da Associação Goiana dos Municípios (AGM) também participaram da iniciativa.

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